Tratamento de Diabetes
J faz quatro anos que a auxiliar
istrativa Yvette Monteiro toma remdio diariamente, por causa da
diabete. A taxa de acar no sangue j chegou a 362, considerada um
risco. O normal entre 90 e 110. Com a taxa alta, os sintomas so
imediatos. Coceira nos olhos, muita sede, vontade de urinar e muita
fome, ela conta.
Para controlar a glicose, dona Yvette
precisou trocar os doces, sorvetes e salgadinhos por pratos mais
saudveis. Muita alfacinha, muita cebola, muito tomate, pimento. No
posso misturar no mesmo dia macarro, arroz e batata, ressalta dona
Yvette.
Nunca experimentei remdios naturais,
mas gostaria. No custa nada, para eu poder comer um pedacinho de pudim,
um sorvete, comentou. Se era isso que dona Yvette queria, j tem. Ela
foi uma das primeiras a testar um produto natural, a farinha de maracuj,
criada para controlar a taxa de acar no sangue.
Um teste rpido mostrou que a taxa de
glicose estava alta. Mesmo com remdios e cuidados: 175. O quadro
perfeito para a farinha de maracuj. A casca da fruta, que normalmente
jogada fora, na Faculdade de Nutrio da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), material nobre. Ela rica em uma substncia chamada
pectina.
A pectina uma frao de fibra
solvel. No nosso organismo ela forma um gel. No caso da diabete, ela
dificulta a absoro de carboidratos de uma maneira geral, inclusive da
glicose, revela o doutor em alimentos da UFRJ Armando Sabba Srur.
A farinha j foi testada em ratos, com
bons resultados. O preparo no laboratrio. Depois de lavar e retirar
toda a polpa e a semente, a casca cortada e levada ao forno para
torrar. A casca de maracuj triturada e peneirada. Estava pronta a
farinha que dona Yvette ia levar pra casa.
O professor ensina como a farinha deve
ser usada. Durante as refeies. No caf da manh, almoo, jantar, pode-se
colocar uma ou duas colheres de sobremesa no leite ou no suco e beber.
Em casa, dona Yvette cumpriu risca.
Durante quatro dias, trs vezes por dia tomou a farinha de maracuj. O
teste de sangue mostrou que a taxa baixou de 175 para 148. Um resultado
comemorado por ela. Nunca tinha chegado a esta taxa depois que descobri
a diabete, ela diz.
Vou incorporar a farinha de maracuj a
minha alimentao, anuncia dona Yvette. Para o pesquisador, a queda na
taxa de glicose mostra que a farinha de maracuj cumpriu o seu papel.
Mas alerta que ela no cura a diabete. Se parar de usar, a taxa volta a
ficar como era, ressalta.
Modo de preparo
Pegue o maracuj
corte-o, use apenas a casca, coloque-o no forno asse-o em forno mdio depois triture-o
em um liquidificador at que vire um p, tome uma colherinha de ch
misturado ao suco ou nas refeies trs vezes ao dia. Pode ser no caf
da manh, almoo e jantar, no esquea de estar sempre acompanhado de um
profissional na rea.
Maracuj (do
Tupi"mara kuya "fruto que se serve" ou "alimento na cuia") um fruto
produzido pelas plantas do gnero iflora da famlia ifloraceae.
espontneo nas zonas tropiciais e subtropicais da Amrica.
Cultivada tambm pela sua flor ornamental (tal como as outras espcies
do mesmo gnero botnico), a iflora edulis cultivada com fins
comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil,
que o maior produtor mundial de maracuj. O maracuj de uso comercial
redondo ou ovide, amarelo ou prpura-escuro quando est maduro, e tem
uma grande quantidade de sementes no seu interior.
Flor de maracujO fruto utilizado especialmente para produzir sumo ou
polpa de maracuj, geralmente misturada a sumos de outros frutos, como a
laranja. Acredita-se que o fruto possua propriedades calmantes.
Sua flor considerada como a flor da paixo devido sua forma: coroa
de espinhos ,cinco chagas,trs pregos com que Jesus Cristo foi
crucificado.
Principais Pragas
Lagartas das folhas; Dione juno juno, Agraulis vanillae vanillae
Lepidoptera.
Dione: adulto borboleta amarelada com margens das asas pretas; a
lagarta escura, com 30 a 35mm. de comprimento e corpo coberto de
espinho. Vive de forma gregaria (em grupos). O adulto coloca ovos
agrupadamente (70-130) na face inferior da folha.
Agraulis: adulto borboleta cor alaranjada com manchas pretas nas asas;
adulto pe ovos, isoladamente na face inferior das folhas e no caule. A
lagarta madura (30mm.) tem cor amarelada com corpo coberto por
espinhos.As lagartas alimentam-se das folhas, retardam o crescimento da
planta o que afeta a produo; desfolhamento sucessivos causam morte da
planta. As lagartas da Dione pode raspar a casca dos ramos, tambm.
Controle: em reas pequenas catar e destruir ovos e lagartas; em reas
extensas h recomendao de pulverizaes de calda contendo Bacillus
thuringiensis (Dipel PM, Thuricide) na dosagem de 100g. do produto
comercial/100l. gua 300 a 600g. por hectare em aplicaes semanais. A
lagarta morre 3 a 5 dias depois.
Outros lagarticidas indicados so carbaryl 85 PM (Carvim, Sevin)
Triclorfom 50 S (Dipterex).
Broca da haste (broca do maracujazeiro): - Philonis iflorae,
Cooleoptera.Adulto besouro cerca de 5mm. de comprimento e colorao
marrom com manchas amareladas no dorso; a fmea ovipe no ramo. A
lagarta branca, sem pernas, desenvolve-se no interior da planta
formando galerias na haste e nos ramos. Externamente nota-se, na planta,
aparecem dilataes nos ramos que podem partir-se longitudinalmente.
Ataque haste principal causa morte da planta.
Controle: a ocorrncia mais freqente d-se em plantios novos
localizados em reas recm-desbravadas, na periferia da
plantao.Vistorias peridicas podem identificar focos iniciais de
infestao quando se recomenda poda e queima de ramos atacados. Em
infestao da haste principal utilizar fosfeto de alumnio (Gastoxim
pasta) ou injeo com paration metilico (2ml.). Pode-se, tambm,
pincelar haste principal com inceticida (ao de contato ou de
profundidade).
Percevejos: Diactor bilineatus, Holumenia clavigera, Leptoglossus
gonagra, Hemiptera.
Diactor: cor verde-escuro com manchas alaranjadas e pernas traseiras com
expanso em forma de folha.
Holymenia: bastante gil, tem cor escura com manchas alaranjadas,
antenas pretas com extremidade branca.
Leptoglossus: percevejo do melo-de-S. Caetano, cor marrom, ultimo par
de patas com expanses laterais. Percevejos sugam a seiva de todas as
partes da planta ocasionando queda de botes florais e frutos novos alm
de murchamento dos frutos desenvolvidos.
Controle: em reas pequenas com catao de ovos, formas jovens e adultos,
manuteno do mato roado, eliminao de melo-de-S. Caetano.
Em reas grandes pulverizaes de caldas inseticidas, contendo fentiom
50 E a 0,1%, triclorfom 50 S a 0,24%, malathion 50 E a 0,25%,
endolsulfam 35 E a 0,2%.
Mosca das frutas: Anastrepha spp., Ceratitis capitata, Diptera,
Tephridae.
Adultos da Anastrepha so amarelos com 2 manchas amareladas nas asas,
6,5 a 8mm. de comprimento; adultos da Ceratitis so amarelados com asas
de tonalidade rosada e medem 4-5mm. de comprimento.As fmeas ovipe em
frutos ainda verdes causando seu murchamento antes da maturao ou com
destruio da polpa e queda de frutos.
Controle: catao e enterrio de frutos atacados, plantio em reas
distante de cafezais; aplicar de 15 em 15 dias 100 a 200ml./planta, uma
calda contendo 5kg. de melao, 250ml. de Malatol em 100l. de gua
pulverizando de um lado da planta 100 a 200ml. da calda em 1 m2.
Outras Pragas: lagarta-da-teia, pulges (Myzus, Aphis), abelhas (Irapu
e Apis mellifera), besouro de flores que podem ser controlados com
carbaryl (lagarta, besouro) malatiom, diazinom (abelhas e pulges). Alm
desses caros (plano, branco, vermelhos) atacam folhas e ramos tenros
sugando a seiva; para seu controle indica-se enxofre molhvel (Kumulus,
Thiovit) triazofs (Hostathion 400) em pulverizaes em ambas as faces
da folha.Nematoides (Metoidogyne, Pratylenchus) atacam o sistema
radicular. Fonte: (http://www.seagri.ba.gov.br/Maracuja.htm#Pragas)
Reino: Plantae
Diviso: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales |
Famlia:
ifloraceae
Gnero: iflora
Espcie: P. edulis
Nome binomial
iflora edulis |
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