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PORTO GERAL & CASARIO

Descrio: O Porto Geral hoje, recebe embarcaes de pescadores e de pequenos comerciantes das colnias pantaneira. Seu casario, um dos cartes postais da cidade, foi tombado pelo Patrimnio Histrico Nacional em 1992, ainda guarda vestgios de um perodo de grande prosperidade. Os prdios abrigavam grandes emprios, 25 agncias bancrias internacionais, curtumes e a primeira fbrica de gelo do Brasil. O prdio Wanderley Bas & Cia, construindo em 1876 um dos mais belos do porto e nele funciona hoje a SEMACTUR - Secretria de Meio Ambiente, Cultura e Turismo. Outro casaro de igual valor arquitetnico a casa Vasquez & Filhos, construda em 1909 pelo arquiteto italiano Martino Santa Lucci. No sc. XIX era o terceiro maior Porto da Amrica Latina, com um grande movimento de navios vindos de toda a Europa, abastecendo toda a regio.
Apelo: Histrico e Arquitetnico.

FORTE JUNQUEIRA

Descrio: Foi construdo logo aps a Guerra do Paraguai numa rea privilegiada, de onde se avista o Rio Paraguai e o Pantanal e toda a sua plenitude. Os seus doze canhes de 75mm, foram fabricados pela indstria Krupp, por volta de 1872, e nunca foram usados. As paredes do Forte so de pedra calcria e tm meio metro de espessura. Est situado hoje dentro do Quartel do 17 Batalho de Caadores. O nome homenageia o Ministro da Guerra da poca, Jos de Oliveira Junqueira, falecido em 1887.
Visitao: 08h - 17h (inclusive aos Sbados e feriados)
Distncia de Corumb: dentro do permetro urbano da cidade
Apelo: Monumento Histrico - Mirante com vista para o rio Paraguai.
Obs.: Para entrada no Forte necessrio autorizao do Exrcito e voucher, adquirido na Semactur.

CASA DO ARTESO

Descrio: A Casa do Arteso de Corumb, fundada em 1975, funciona no prdio histrico onde funcionou a cadeia pblica da cidade, entre 1905 e 1970. Nele os artesos pantaneiros expem suas produes em couro, madeira, cermica, tecelagem de salsaparrilha e trabalhos em pintura, bordado e croch, artesanato indgena, alm dos mais deliciosos licores caseiros. As antigas celas foram transformadas em lojas ou locais de produo. No existem registros da construo do prdio, apenas de sua primeira restaurao (1893).
Endereo: Rua Dom Aquino,
Visitao: Segunda a Sexta - 08h - 11h e 14h - 17h
Sbado - 08h - 11h
Apelo: Artesanato/Histrico.

ART-ZU - CASA DE ESCULTURA

Descrio: Casa da artes Izulina Xavier esto expostos seus artesanatos confeccionados em p de pedra e concreto, cermica e entalhes em madeira.
Visitao: 08h - 11h e 13h30 - 17h
Endereo: Rua Cuiab,..... - Centro - Tel. 231-3115

SANTURIO MARIA AUXILIADORA

Descrio: No Santurio se encontra uma magnfica escultura em madeira de lei, construda na dcada de 50 pelo artista plstico espanhol Burgos, amigo pessoal de Pablo Picasso, que viveu na Cidade de Corumb e deixou inmeras obras em madeira e gesso.
Visitao: Segunda a Sexta - 13h - 20h
Sbado - 07h - 12h e 18h30 - 20h
Domingo - 06h30 - 08h e 16h30 - 20h30
Apelo: Arquitetnico.

PRAA DA INDEPENDNCIA

Descrio: Antigo Zoolgico da cidade. Apenas outras trs praas (duas no Brasil e uma na Alemanha) tm seu estilo de construo. toda murada em mrmore com portes de ferro. O Coreto, em forma octogonal, foi importado da Alemanha, de onde tambm veio o mosaico do calamento da parte externa. Quatro esculturas se destacam, representando as Quatro Estaes do Ano. Foram esculpidas em Pizza, em mrmore de Carrara, e doadas por um conde italiano que veio caar no Pantanal. As plantas nativas da regio, como carand, a bocaiva, e o ip - roxo, integraram a diversificada arborizao. Os corumbaenses reverenciam na praa, os heris da Guerra do Paraguai e da 2 Guerra Mundial. A praa foi inaugurada, em 1917.
Apelo: Histrico e Arquitetnico.

FUNDAO DE CULTURA DO PANTANAL

Descrio: Vinculada SEMACTUR, tem por finalidade promover e estimular o desenvolvimento das atividades artsticas, e outras manifestaes de cultura da cidade. Possui biblioteca e mantm oficinas de arte. Funciona no antigo prdio do Grande Hotel.
Visitao: 08h30 - 11h e 12h30 - 18h
Apelo: Acervo cultural, escola de msica e biblioteca.

ILA - INSTITUTO LUS DE ALBUQUERQUE

Descrio: Abriga o museu e duas das maiores Bibliotecas do Estado, a Biblioteca Municipal "Lobivar de Mattos" e Biblioteca Estadual "Gabriel Vandoni de Barros", com mais de 30 mil volumes cada uma. O Museu conta com animais empalhados, acervo de vrias tribos indgenas da regio, sesses de artes plsticas e em artesanatos em couro e barro, peas arqueolgicas e painis de marcas de ferro de gado usados nas centenrias fazendas. Objetos pessoais dos primeiros desbravadores do Pantanal e do Marechal Cndido Mariano da Silva Rondon, que cortou a regio com suas linhas telegrficas, que tambm esto expostos. O prdio o ILA, foi construdo em 1922, para abrigar um grupo escolar, foi tombado em maio de 2002 pelo IPHAN.
Visitao: 12h - 18h
Apelo: Histrico e Arquitetnico.

IGREJA NOSSA SENHORA DA CANDELRIA

Descrio: Sua construo, em 1885, foi causa de uma grande polmica na poca. Julgando-se um heri da Guerra do Paraguai, ao sobreviver das torturas e das perseguies impostas pelos paraguaios, o pregador imperial e vigrio da vara, Frei Mariano de Bagnaia, mandou erguer a igreja em sua homenagem. O bispado no concordou e o frei teria jogado uma praga na cidade. Diz a lenda que Corumb no se desenvolveria enquanto no fossem descobertas as sandlias de Mariano, enterradas em local desconhecido. Coincidncia ou no, a cidade sofre uma estagnao econmica desde o fim do comrcio fluvial. A Igreja foi inaugurada em 1887, com solenidade do ritual romano. Um Braso da Coroa Portuguesa se destaca em seu altar.
Visitao: Segunda a Sbado - 7h30 - 11h30 e 13h30 - 17h
Apelo: Histrico.

PRAA DA REPBLICA

Descrio: No sculo XIX, a praa foi uma fortificao militar, com capela e residncia das 200 "almas" que habitavam a ento Vila de Nossa Senhora da Conceio de Albuquerque (primeira denominao de Corumb). Palco da batalha final, da retomada do lugarejo, contra tropas paraguaias, funcionou tambm como uma freguesia antes de ser construda, em 1924.
Apelo: Histrico.

RUA DELAMARE

Descrio: Rua que leva o nome e homenageia o Almirante Delamare, que foi quem quem mandou elaborar o primeiro projeto urbano da cidade. Faz parte do entorno tombado pelo IPHAN.
Apelo: Histrico.

LADEIRA CUNHA E CRUZ

Descrio: Conhecida tambm, como "Ladeira da Candelria", um dos principais os ao Porto Geral e ao Rio Paraguai. Sua denominao homenageia um capito da tropa brasileira que derrotou os paraguaios na retomada de Corumb. No local, travou-se a sangrenta batalha de 13 de Junho de 1867. Pela Ladeira, descem as procisses de So Joo para banhar a imagem do Santo no rio. uma dos pontos altos das comemoraes juninas na regio.
Apelo: Histrico.

ESCADINHA DA XV

Descrio: Com 126 degraus, um dos os da parte alta da cidade ao Porto Geral. Foi construda em 1923 e acaba de ser restaurada pela Prefeitura, que construiu um prtico de orientao turstica. Fica situada no cruzamento da avenida General Rondon com a Quinze de Novembro. Da avenida, com suas palmeiras imperiais, choperias , restaurantes e boates, o mirante construdo ao lado da escadinha proporciona uma vista belssima do Rio Paraguai.
Apelo: Histrico.

LADEIRA JOS BONIFCIO

Descrio: Ladeira Jos Bonifcio
Construda em 1922, tambm liga o centro da cidade ao Porto Geral. Nela se localiza um dos mais grandiosos smbolos da Corumb antiga, a Casa Vasquez & Filhos.
Apelo: Histrico.

CASA DE "MASSABARRO"

Descrio: uma entidade criada h 20 anos para incentivar a arte em cermica. Seus grandes artistas so crianas e adolescentes que recriam a fauna e a flora pantaneira com riquezas de detalhes e cores atravs da argila. Os jovens artesos foram descobertos em 1991 pelo carnavalesco Joosinho Trinta, que por duas vezes, levou-os para o Rio de Janeiro, para decorarem as alegorias das escolas de samba Beija - Flor e Viradouro. O artesanato ali produzido conhecido em toda a Europa. Uma das obras que mais impressiona a imagem de So Francisco estilizada em cascas de rvores nativas.
Visitao: Segunda a Sexta - 08h - 11h30 e 13h30 - 17h30
Sbado - 08h - 11h
Apelo: Artesanato.

PARQUE MARINA GATTASS

Descrio: a maior rea de lazer da cidade , que est prxima da fronteira com a Bolvia. So 06 hectares arborizados, com muita sombra e gramado, considerados intocveis. Descobriu-se ali um importante stio arqueolgico. Construdo em 1991, em pedra calcria, o Parque um lugar mstico e proporciona uma vista maravilhosa da Baa do Tamengo, um grande lago que se formou entre Puerto Suarez e Corumb.
Apelo: Lazer e contemplao

FEIRA DE ARTESANATO

Descrio: a Feira de Artesanato de Corumb, que conseguiu reunir todas as expresses artsticas locais em um mesmo ponto, contribuindo para a divulgao da arte e da cultura regionais. A Feira acontece todas as sextas-feiras, na a partir das 18:00 horas.
Localizao: Rua Antnio Maria com a Av. General Rondon
Visitao: Sexta-feira a partir das 18h.

ESCOLA ESTADUAL DR. JOO LEITE DE BARROS

Descrio: Escola projetada por Oscar Niemeyer. Com incio em 21 de Setembro de 1954 durante o governo de Fernando Correa da Costa. Conserva suas caractersticas e arquitetura inicial.
Visitao: 07h - 12h e 13h - 17h
Apelo: Arquitetnico.

APAE

Descrio: Era antigamente a Alfndega de Corumb, construdo por Martino Santa Lucci, sculo XVIII.
Visitao: 07h - 11h e 13h - 17h
Apelo: Histrico e Arquitetnico.

Atrativos fora do permetro urbano:

MACIO DO URUCUM

Descrio: As minas, descobertas em 1870, pelo Baro de Vila Maria, esto entre as grandes jazidas de ferro e mangans do mundo, com uma reserva estimada em 100 milhes de toneladas, explorveis nos prximos 200 anos. Seu ponto culminante, o morro situado a 27 Km do centro da cidade, de onde se avista o Pantanal em toda sua plenitude, tem 1050 m de altura. A gruta dos Belgas e as galerias subterrneas podem ser visitadas com autorizao previa.
Apelo: Turstico.

FORTE COIMBRA

Descrio:
Apelo:
Monumento Histrico
Atividades Locais: Contemplao de fauna e flora, museu histrico e a Gruta Ricardo Franco.
Distncia de Corumb: Aproximadamente 65 km de estrada at Porto Morrinho e mais 2 horas de voadeira (lancha rpida) pelo rio Paraguai
Caractersticas relevantes:
- Patrimnio Histrico.
- Percurso pelo rio Paraguai, oferece belas paisagens com possibilidade de observao da natureza (aves, fauna, flora).
- Vista panormica no Forte para as fronteiras da Bolvia e Paraguai.
Visitao: Pode ser visitado o ano todo
Paisagem Cnica: Rio Paraguai, antiga ponte ferroviria da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, sobre o Rio Paraguai, vista para os morros do Conselho e da Marinha.
Obs.: Para entrada no Forte necessrio autorizao do Exrcito e voucher, adquirido na Semactur.

ESTRADA PARQUE

Descrio: Distante menos de 15 km do centro da cidade encontra-se a fronteira com o vizinho pas, a principal atrativo so as compras em Puerto Quijarro e Puerto Suarez.
Apelo: Turstico.

›› Estrada Parque Pantanal Sul

A "Estrada Parque Pantanal Sul" foi criada em 1993, atravs de um decreto estadual, que considera a estrada "rea de Especial Interesse Turstico". Esta denominao encerra aes que visam conservar os patrimnios histricos, natural e cultural locais, associadas a atividades econmica, social e ambientalmente viveis e sustentveis.

As rodovias MS - 184 e MS - 228, que constituem a Estrada Parque (EP), foram inicialmente implantadas como parte da rota de ligao rodoviria entre Corumb e a fronteira Brasil/Bolvia, com a Capital do Estado e da para o resto do pas. Denominada anteriormente de Estrada da Integrao, pois promovia a ligao do interior do Pantanal com Corumb e o o a Campo Grande, hoje as rodovias ainda se apresentam como a nica ligao da Cidade Branca com as fazendas do Pantanal.

O traado original seguiu em grande extenso a rota traada no inicio do sculo pelo marechal Cndido Mariano Rondon, quando implantava suas linhas de telgrafo. At hoje, ainda possvel observar resqucios da linha de telgrafo ao longo da EP, como a casa construda no Porto da Manga, e alguns postes remanescentes na beira da estrada. A casa erguida pelo Marechal Rondon, foi inaugurada em agosto de 1903, aps vrios meses de construo, incluindo 45 dias de viagem fluvial de todo o madeiramento da casa, que foi trazido da regio de Cceres (MT), atravs do Rio Paraguai. A construo apresenta detalhes interessantes, como o beiral decorado do telhado, a altura em que foi construda, e o estilo da casa, surpreendente para a poca e principalmente para o local em que est situada.

As rodovias foram construdas sobre aterros, com altura variando de 1 a 3 metros, para garantir condies de trfego contnuo. Este objetivo, todavia, no foi totalmente alcanado pois as grandes cheias acabam pr inundar a estrada em vrios pontos, interrompendo o trfego. A obra teve inicio em 19XX e a estrada foi inaugurada EM 19XX. Pr longos anos, a ligao entre o extremo oeste de Mato grosso do Sul e a Capital, se deu atravs desta rota.

atravs da Estrada Parque que ocorre o escoamento de toda produo pecuria das fazendas pantaneiras. Nos dias de leilo de gado, o trfego de caminhes boiadeiros muito intenso, sendo comum se observar at 200 veculos. Outra forma de movimentao da animais pecurios pela Estrada Parque so as "comitivas", to comuns no ado em todo Brasil, hoje em dia restritas s regies mais remotas.

Um atrativo parte, as "comitivas" so comboios compostos pr vrios vaqueiros que com muita habilidade, conduzem o gado atravs da plancie pantaneira, em viagens que podem durar de vrias horas at muitos dias.

Com um conhecimento profundo dos caminhos a seguir, as comitivas atravessam at as regies mais selvagens, onde qualquer pessoa se perderia com facilidade, devido a ausncia de referncias geogrficas para orientao. Esses comboios sempre possuem cozinheiro que, via de regra, viaja um pouco a frente, parando em pontos estratgicos, para esperar os companheiros com as refeies prontas, de modo a perderem o mnimo de tempo com estas tarefas. Quando cruzar uma "comitiva", aproveite, fotografe e observe esta autntica expresso da cultura pantaneira.

Outra caracterstica marcante da EP so as pontes, construdas em madeira. Em alguns pontos, como no Crrego do Sar e no Rio Miranda, essas pontes apresentam uma interessante estrutura em tesouras que vale a pena ser observada. So em nmero de 82 ao longo de toda extenso da EP. Atualmente algumas se encontram em mal estado de conservao, mas todas guardam a histria da Estrada da Integrao em suas pranchas e pregos.

Geologia

Saindo de Corumb, em direo ao Porto da Manga, a EP atravessa algumas faixas diferentes e interessantes de solo, que so facilmente identificveis at plos leigos.

Os primeiros 2.000m correm sobre um solo calcreo, de colorao clara que vai at quase a entrada da Banda Alta. Este trecho facilmente reconhecvel, pois apresenta um colorao esbranquiada em toda sua extenso. Interessante, Corumb conhecida como Cidade Branca, justamente pr estar assentada sobre solo calcrio (branco).

Em seguida, aproximado da morraria do Urucum, a estrada corre sobre um longo leito ferroso, de colorao fortemente avermelhada, que se estende da regio da Banda Alta, at o outro lado da serra, j adentrado a plancie pantaneira, prximo bifurcao de sada para Albuquerque. Este trecho se apresenta como uma estrada vermelha, repleta de cascalho solto, que exige percia e sorte do motorista, pois as pedras so cortantes e pneu furado aqui lugar comum. Note-se que, nos primeiros 2000m do solo ferroso, na lateral da estrada, existem inmeras rvores de siriguela, fruta rica em vitamina C, que na primavera - vero oferecem uma atrao a parte para quem gosta da fruta, tanto visitantes como animais silvestres.

O trecho compreendido entre a sada de Albuquerque e o rio Paraguai, atravessa uma rea de Pantanal de alta inundao, sob influncia direta do prprio rio. H a presena constante de gua ao redor da estrada, na forma de baas, corixos e vazantes. Estes ambientes so ricos em vida selvagem tanto animal como vegetal, aproveite!

Aps o rio Paraguai, a estrada entra num solo arenoso, tpico do Pantanal da Nhecolndia, e que se estende at a margem direita do rio Miranda, j quase chegando no Buraco das Piranhas (encontrando com a BR 262). Neste trecho a EP atravessa os rios Negro e Abobral, alm de vrios corixos, alguns temporrios e outros perenes. O sistema de drenagem natural desta rea complexo e a paisagem pode se modificar sensivelmente, em pouco tempo, dependendo da quantidade de gua que esteja chegando ou saindo da rea. interessante notar como esta regio plana, e quase no h ponto de referncia geogrfica, como morros ou elevaes.

Vegetao

A vegetao ao longo da EP apresenta elementos muito interessantes que devem ser observados. Logo na entrada, nos primeiros 2km, sentido Corumb - Porto da Manga, estrada atravessa um corredor de Aroeiras que cresceram na faixa de domnio, devido a abundncia desta nobre espcie na regio e, principalmente, ao fato de que nessa faixa os brotos no foram comidos pelo gado.

Na regio da Banda Alta, as rvores de Siringuela esto presentes em grande nmero na beira da estrada, dando frutos saudveis e saborosos entre os meses de novembro e janeiro.
Aproximando-se do macio do Urucum, a vegetao se transforma em uma mata semi - decdua (que parte das folhas na seca) de porte mais elevado e mais densa. Na subida da serra, observam-se at elementos de mata atlntica, com rvores altas e considervel presena de espcies nobres, como a Aroeira, Peroba e Angico.

Ainda nessa regio, atravessando a morraria, o observador mais atento vai notar entre os meses de maio e julho, os Ips Roxos (Tabebuia sp.), localmente conhecidos como Pivas, pintando a morraria com sua cor marcante. As Pivas tambm esto presentes, numa grande concentrao, na regio logo aps o trevo de Albuquerque. Aqui, estas rvores formam um corredor, que a estrada atravessa entre o trevo e a primeira ponte. Na poca de florao o espetculo que se v inesquecvel.

Seguindo adiante, logo aps a concentrao de Pivas, a EP atravessa um mosaico de ambientes encharcados, repletos de espcies as mais variadas, e que em qualquer poca do ano exibem um outro espetculo floral.

At a altura da terceira ponte, sobre o crrego do areo, a EP corta colees mono especficas singulares. O Cambar uma espcie arbreas que floresce entre os meses de junho e setembro, colorindo o ambiente com seu amarelo marcante. De folhas midas e de um verde cintilante, esta espcie aparece em abundncia ao longo da EP neste trecho.

Fauna terrestre

Uma das maiores atraes da EP a facilidade de se observar vrios elementos da fauna terrestre pantaneira, em seu habitat original. Como a EP atravessa diferentes pantanais, com caractersticas variadas, a fauna ao longo da EP tambm bastante e rica.

O primeiro trecho, entre o lampio o e o inicio da subida da serra, margeado pr pastos e vrias construes. Neste percurso, a observao de fauna mais difcil pois a presena humana intensa e tende a afugentar os animais.
Logo aps este trecho, j na subida da serra, a vegetao de entorno se transforma em um complexo de matas semi - decduas, onde a observao de primatas como o Bugio (Alouata sp) e o macaco prego se torna mais fcil. Procurando, pode-se encontrar grandes bandos de macacos, forrageando ou se movimentando pelas copas das rvores. Aves tambm so constantes nesta faixa, e encontrar tucanos, papagaios, maritacas, gralhas, araaris s depende de calma e ateno.

Logo que a EP inicia seu percurso em solo pantaneiro, aps a descida da serra, as chances de observao de aves aumentam consideravelmente. Tuiuis, garas, socs, cabeas secas e bigus comeam a aparecer e compor um mosaico de seres alados com os canrios, cardeais, bem-te-vis, Joo de barros, cardeais, e inmeras outras espcies.

Animais selvagens so abundantes no Pantanal, e ao longo da EP pode-se observar vrias espcies.
No trecho de morraria, a observao de macacos, roedores silvestres (cutias e pacas) e porcos do mato (queixadas e caititus) possvel, todavia difcil.

O trecho compreendido entre o trevo de Albuquerque e o Porto da Manga, oferece boas condies de observaes de capivaras, jacars e at animais mais raros como as iraras, as lontras e at tamandus e onas pardas. Na ponte do crrego Sar possvel, com alguma sorte, contemplar as lontras nadando e se alimentando a vontade. Lontras so animais raros de se observar. Mutuns, arancus e jacutingas, aves raras da fauna brasileira, tambm podem ser visualizadas com certa facilidade neste trecho.

Aps a travessia da balsa, no Porto da Manga, rumo a Curva do Leque, a EP atravessa uma regio extremamente rica em capivaras e jacars. comum observar estes animais no meio da pista, bem como uma enorme quantidade deles ao lado e ao longo da estrada. Dirigir com cuidado e devagar neste trecho a regra. Cervos do Pantanal tambm so muito comuns nesta rea, e o observador mais atento vai encontrar vrios indivduos no trecho balsa-Curva do Leque. Os cervos so os maiores veados existentes no Brasil, e o Pantanal abriga a maior populao selvagem destes belssimos animais. Calmos e curiosos, os cervos deixaro se fotografar de perto, se o observador agir com o devido respeito e tranqilidade.

Ainda no trecho balsa-Curva do Leque, possvel encontrar algum grupo de ariranhas pois na regio oferece condies ideais para esta espcie. Ariranhas so animais que vivem sempre prximos a corpos d guas, e quando em atividade, perfazem um espetculo nico e belo para se contemplar.
Emas so habitantes desta rea e na poca da seca possvel observar grupos prximos EP, as vezes at caminhando na pista.

O trecho que vai da Curva do Leque ao Buraco das Piranhas, atravessa uma rea de alta inundao sob influncia dos rios Negros, Abobral e Miranda. Aqui, a presena de aves semi aquticas, como o tuiui, as garas e vrios outros muito comum. Araras, tucanos, papagaios, maritacas e periquitos so muito abundantes. Capivaras, jacars e at lontras e iraras so comumente observados neste trecho.

Observe as rvores atentamente, a se movimenta inmeras espcies de rara beleza como os tucanos, que proliferam nesta regio, as araras, coloridas e gritantes, gavies de diferentes espcies, e toda sorte de aves semi aquticas como as garas, tuiuis, bugias, biguatingas, manguris, cabeas secas e o caro com seu canto triste.

Ictiofauna

O Pantanal possui 263 espcies de peixes identificadas. Ao longo da EP possvel observar uma grande variedade delas nos corpos d'gua veis.

Na poca de cheia, geralmente entre fevereiro e junho, as guas tendem a ser mais limpas e a observao dos peixes mais fcil. No momento, observar peixes nunca tarefa fcil, pois eles evitam a presena humana sempre que notam.
No perodo seco, as guas podem se apresentar mais turvas, impossibilitando a visualizao dos peixes.

Para o visitante mais interessante no mundo dos peixes, a Emprapa-Pantanal publicou um livro "Peixes do Pantanal", um manual de identificao completo de todas as espcies. Para se observar peixes ao longo da EP, a melhor estratgia parar perto das inmeras pontes e procur-los nos corpos d'gua. Esta tarefa deve ser executada o mais silenciosamente possvel, pois peixes so ariscos e vo fugir ao menor sinal de perigo.

Pescar nas pontes da EP raramente traz bons resultados. Parar e observar somente, garante diverso e a conservao da natureza, alm da probabilidade, cada vez maior, da presena de peixes nestes locais. Procure, encontre, observe e fotografe. A natureza agradece!

eios e atividades especiais:

LADRIO

Descrio: Distante apenas 6 km de Corumb, a cidade de Ladrio tem de 15 mil habitantes e abriga a maior base fluvial da Amrica Latina, instalada em 1872. O Portal de entrada para o 6 Distrito Naval da Marinha chamado de Arco do Triunfo do Pantanal, por sua semelhana com monumento parisiense. A igreja da cidade abriga uma imagem de Nossa Senhora dos Remdios, cuja nica rplica no Brasil se encontra em uma capela na ilha de Fernando de Noronha.
Apelo: Histrico.

FRONTEIRA COM A BOLVIA

Descrio: Distante menos de 15 km do centro da cidade encontra-se a fronteira com o vizinho pas, a principal atrativo so as compras em Puerto Quijarro e Puerto Suarez.
Apelo: Turismo e compras.

PESCARIA NO RIO PARAGUAI (PANTANAL)

Descrio: Distante menos de 15 km do centro da cidade encontra-se a fronteira com o vizinho pas, a principal atrativo so as compras em Puerto Quijarro e Puerto Suarez.
Apelo: Turstico.


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